25 de mar. de 2010
Ada Lovelace viveu no começo do século 19 e é conhecida como a primeira pessoa a escrever um programa de computador. Era filha do famoso escritor Lord Byron, que no Brasil foi a principal influência de autores como Álvares de Azevedo.
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23 de mar. de 2010
Apesar de a internet ser "o lugar aonde as religiões vêm para morrer", também é o lugar aonde todo tipo de porcaria encontra um nicho pra se proliferar.
Acabei de achar um pessoalzinho que divulga as idéias de Charles Manson(sim, aquele mesmo dos assassinatos e das mensagens secretas nas letras dos Beatles) aqui no Brasil: ATWA BRASIL.
Acabei de achar um pessoalzinho que divulga as idéias de Charles Manson(sim, aquele mesmo dos assassinatos e das mensagens secretas nas letras dos Beatles) aqui no Brasil: ATWA BRASIL.
17 de mar. de 2010
Repassando post de Rodrigo Constantino:
Assinar Manifesto
Pela libertação imediata e sem condições de todos os presos políticos das prisões cubanas; pelo respeito ao exercício, promoção e defesa dos direitos humanos em qualquer parte do mundo; pelo decoro e o valor de Orlando Zapata Tamayo, injustamente preso e brutalmente torturado nas prisões cubanas, morto após greve de fome por denunciar estes crimes e a falta de liberdade e democracia no seu país; pelo respeito à vida dos que correm o risco de morrer como ele para impedir que o governo de Fidel e Raul Castro continue eliminando fisicamente aos seus opositores pacíficos, levando-os a cumprir condenações injustas de até 28 anos por "delitos" de opinião; pelo respeito à integridade física e moral de cada pessoa, assinamos esta carta, e encorajamos a assiná-la também, a todos os que elegeram defender a sua liberdade e a liberdade dos outros.
Assinar Manifesto
9 de mar. de 2010
Sempre lendo e debatendo sobre assuntos religiosos, me pergunto freqüentemente qual seria a origem de certos fundamentos comuns a todas as religiões, como a vida pós-morte.
A tendência do pensamento ateu é achar que a idéia de vida após a morte é na verdade uma espécie de covardia. Ou seja, apenas mais uma história bonita para que as pessoas não tenham que encarar de frente o fato de que a morte é inevitável. Mas quando uma pessoa de quem você realmente gosta morre, fica fácil entender de onde vêm essas idéias.
Não é a apenas a noção popular do conforto. Até porque o fato de você "saber" que a pessoa querida está no "paraíso", ainda que você acredite que ela está olhando por você, não é tão reconfortante assim. Afinal ela continua inacessível e nunca mais vai existir nesta realidade em que vivemos.
Mas quando as pessoas próximas daquela que faleceu se reunem, mesmo após alguns anos, é inevitável citar o nome daquele que esteve junto tantas vezes, em tantas histórias. Ao ouvir uma piada você lembra que foi ele quem contou pela primeira vez (e já não tinha graça). A conversa passa por muitos assuntos e cada um lembra silenciosamente da opinião daquela pessoa sobre algo que está sendo dito.
Quando todos na roda de amigos o conheciam, todos sentem a sua falta e todos lembram da voz, do jeito, das piadas, das histórias... É como se ele estivesse ali. Há um sentimento muito forte de que a pessoa não se foi realmente, mesmo naqueles que presenciaram o enterro e sabem que aquele que se foi voltou a um pó que em breve fará parte de outros seres, outras vidas e outras lembranças.
A tendência do pensamento ateu é achar que a idéia de vida após a morte é na verdade uma espécie de covardia. Ou seja, apenas mais uma história bonita para que as pessoas não tenham que encarar de frente o fato de que a morte é inevitável. Mas quando uma pessoa de quem você realmente gosta morre, fica fácil entender de onde vêm essas idéias.
Não é a apenas a noção popular do conforto. Até porque o fato de você "saber" que a pessoa querida está no "paraíso", ainda que você acredite que ela está olhando por você, não é tão reconfortante assim. Afinal ela continua inacessível e nunca mais vai existir nesta realidade em que vivemos.
Mas quando as pessoas próximas daquela que faleceu se reunem, mesmo após alguns anos, é inevitável citar o nome daquele que esteve junto tantas vezes, em tantas histórias. Ao ouvir uma piada você lembra que foi ele quem contou pela primeira vez (e já não tinha graça). A conversa passa por muitos assuntos e cada um lembra silenciosamente da opinião daquela pessoa sobre algo que está sendo dito.
Quando todos na roda de amigos o conheciam, todos sentem a sua falta e todos lembram da voz, do jeito, das piadas, das histórias... É como se ele estivesse ali. Há um sentimento muito forte de que a pessoa não se foi realmente, mesmo naqueles que presenciaram o enterro e sabem que aquele que se foi voltou a um pó que em breve fará parte de outros seres, outras vidas e outras lembranças.
1 de mar. de 2010
Como o nosso amigo do Lost in the E-Jungle mandou muito bem no seu último podcast, estou reproduzindo no post aqui.
2010-02-28 - Podcast - Sobre o blog, o podcast e um leitor do blog by fpissarra
Exato! E a ciência não nega nem afirma sobre o desconhecido, mas apenas investiga para tentar conhecer e a partir daí passar a refutar ou provar algo.
Por isso o ateísmo não é a crença na não-existência de algo. É na verdade o ceticismo com relação a afirmações que vêm sendo feitas sobre estas coisas desconhecidas.
E o problema fica mais grave quando a religião não se restringe a afirmações sobre estes pontos da realidade que ainda não fomos capazes de entender. Mas ao invés disso resolve distorcer, negar e combater novas descobertas esperando que o mundo continue desconhecido o bastante para se adequar ao que dizem uns livros escritos há séculos atrás.
Se a sua fé se restringe a buscar no sobrenatural respostas pessoais para questões filosóficas complexas, eu a defenderia a qualquer hora. A partir do momento que a sua crença passa a impulsionar campanhas e movimentos para dizer como os outros devem viver, com quem podem ou não transar ou o que estão proibidos de comer... Bem, é aí que entra a necessidade do ateísmo.
2010-02-28 - Podcast - Sobre o blog, o podcast e um leitor do blog by fpissarra
"...um leitor que afirma que 'Aquilo que a ciência não explica é sobrenatural'. Isso é de uma desonestidade intelectual tremenda. Porque na verdade, aquilo que a ciência desconhece é apenas desconhecido."
Exato! E a ciência não nega nem afirma sobre o desconhecido, mas apenas investiga para tentar conhecer e a partir daí passar a refutar ou provar algo.
Por isso o ateísmo não é a crença na não-existência de algo. É na verdade o ceticismo com relação a afirmações que vêm sendo feitas sobre estas coisas desconhecidas.
E o problema fica mais grave quando a religião não se restringe a afirmações sobre estes pontos da realidade que ainda não fomos capazes de entender. Mas ao invés disso resolve distorcer, negar e combater novas descobertas esperando que o mundo continue desconhecido o bastante para se adequar ao que dizem uns livros escritos há séculos atrás.
Se a sua fé se restringe a buscar no sobrenatural respostas pessoais para questões filosóficas complexas, eu a defenderia a qualquer hora. A partir do momento que a sua crença passa a impulsionar campanhas e movimentos para dizer como os outros devem viver, com quem podem ou não transar ou o que estão proibidos de comer... Bem, é aí que entra a necessidade do ateísmo.
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